segunda-feira, 3 de setembro de 2007

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É incrível como certas pessoas têm um imã para grandes sucessos. Visto os empresários de astros como Tiririca, e sua cria não menos famosa, Tirulipa, ou Frank “O Cãozinho dos Teclados” Aguiar. E é fenomenal como algumas pessoas fazem de tudo pra aparecer, subir, ou se manter no topo da cadeia alimentar, no caso, as colunas sociais. É só ligar a TV para admirar as grandes produções, as novelas que não te deixam desgrudar os olhos da tela, e algumas peripécias das celebridades. E tem gente que faz de tudo pra ficar ao lado delas, como os paparazzo. Um pouco de cultura útil: o nome paparazzo (paparazzi no plural) foi popularizado por Frederico Fellini, em 1960, com o filme “La Dolce Vita”, onde um dos personagens era um fotógrafo chamado Paparazzo, cujo nome fora escolhido a dedo por Fellini, menção a um mosquito siciliano denominado “paparaceo”. Sim, esses são os maiores acompanhantes dos astros, mais até do que suas próprias sombras. Agora, teriam os paparazzi vida própria? Já que, não sei se já reparou alguma vez, mas as celebridades são pessoas, que saem, comem, tropeçam, vão ao banheiro, enfim, paremos por aqui. É engraçado, porque geralmente, o momento em que astros e estrelas são fotografados, é justamente na folga, no dia em que vão à praia fazer topless, ou jogar futvôlei, ou quando vão correr no parque, ou seja, justamente no tempo em que são pessoas normais. A questão é: se os paparazzi estão ocupados na hora de folga das celebridades, quer dizer que a hora de folga deles é quando os famosos estão trabalhando? Não exatamente, já que os horários das estrelas são bem variados. O que confirma a minha tese: os paparazzi não têm vida social. Eles estão sempre trabalhando, não importando a hora ou lugar. O que dá muito sentido a idéia de Fellini. Os mosquitos nascem, crescem, nos infernizam, cruzam, e morrem.